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Notas informativas

Nota de pesar: Morre Sebastião Salgado 1023z

Considerado um dos fotógrafos mais importantes da história, Sebastião Salgado registrou pessoas refugiadas e forçadas a se deslocar em todo o mundo
23 May 2025
Foto de Sebastião Salgado com duas crianças, uma no colo da outra

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) manifesta profundo pesar pelo falecimento de Sebastião Salgado, um dos mais renomados fotógrafos documentais do mundo e voz incontornável na denúncia das injustiças sociais que forçam milhões de pessoas a se deslocar.

 

Em sua obra monumental "Êxodos", publicada no ano 2000, Salgado capturou com sensibilidade e genialidade o drama humano de mais de 20 milhões de pessoas em deslocamento forçado, vítimas de guerras, perseguições, pobreza extrema e desastres ambientais – atualmente já são mais de 120 milhões de pessoas nessa condição, com recursos escassos para atender suas demandas mais imediatas. 

 

Como Salgado escreveu: “Minha maior esperança é provocar um debate sobre a condição humana do ponto de vista dos povos em êxodo de todo mundo”. Sua lente revelou ao mundo os rostos e os percursos daqueles que deixam tudo para trás em busca de proteção e dignidade, rostos que o ACNUR conhece bem há 75 anos. Sebastião Salgado foi um cronista das rotas forçadas, mostrando que o deslocamento humano é uma questão que interpela a todos, uma responsabilidade compartilhada e que requer solidariedade para esta causa verdadeiramente humana.

 

O legado de Salgado inspira não apenas a fotografia, mas também o engajamento humanitário e ambiental. Sua visão ampliou a compreensão pública sobre as causas profundas dos deslocamentos forçados, ao mesmo tempo em que reafirmou a força e a resiliência das populações deslocadas, registrando a determinação nos rostos dessas pessoas.

 

Neste momento de despedida, o ACNUR solidariza-se com sua família, amigos e iradores em todo o mundo. Seguiremos honrando sua memória ao fortalecer, com imagens e palavras, a proteção e a defesa das pessoas forçadas a fugir.

 

Parte dos preciosos registros de Sebastião Salgado está e seguirá nos corredores do escritório do ACNUR em Brasília, servindo-nos como inspiração para seguirmos de forma incansável com os nossos trabalhos de ajuda humanitária.